Entenda como é o trabalho do cientista do consumo, o que estuda quem quer ingressar na área e conheça oportunidades de trabalho para esse profissional
Ciências do Consumo é um segmento que estuda o comportamento humano e busca soluções para problemas sociais e mercadológicos. Para fazer investigações e análises profundas, é necessário ter uma bagagem de conhecimento ampla. Por isso, a grade curricular dessa graduação, que oferece muitas possibilidades de atuação no mercado de trabalho, inclui disciplinas como antropologia, sociologia, política, psicologia, neurociências, economia comportamental e bioética.
Tiago Pereira Andrade, coordenador da graduação em Ciências do Consumo da ESPM em São Paulo, concedeu uma entrevista ao episódio #72 Primeira Jornada, podcast da ESPM que te prepara para o mercado de trabalho, e explicou a evolução dessa área, como é a profissão e a graduação na ESPM.
“O curso de Ciências do Consumo é pioneiro, e é basicamente de estudos do comportamento humano, aliado a técnicas de gestão e marketing que é o DNA da ESPM”, explicou Andrade. O coordenador contou que essa graduação surgiu da necessidade de profissionais das áreas de comunicação e publicidade se aprofundarem no comportamento humano. “Eles tinham as ferramentas para trabalhar nas agências, nas multinacionais, só que precisavam desenvolver alguns trabalhos e sentiam uma lacuna, principalmente quem estava na área de planejamento das agências”, conta.
Para solucionar essa demanda, a ESPM desenvolveu um curso inovador, que se sustenta em três pilares fundamentais:
- Gestão da diversidade e inclusão: direitos das mulheres, comunidade LGBTQIA+ e luta antirracista são pautas superatuais sobre grupos historicamente excluídos da sociedade. À medida que esses temas ganharam importância global, o universo corporativo se adequou para lidar internamente com essas questões e criou departamentos dentro das empresas.
- Estudos do comportamento: “Não tem nenhum outro curso que estuda o comportamento humano numa esfera tão complexa”, afirmou Andrade. Na ESPM, o estudo do comportamento é mais aprofundado, o que auxilia os profissionais a trabalharem com business intelligence e no setor de planejamento das agências.
- Consumer insights: essa é uma área que lida basicamente com pesquisa. Cada vez que uma marca quer saber como vai desenvolver ou comunicar determinado produto, ela precisa entender quais são as necessidades da sociedade. Para isso, recorre a especialistas em consumer insights.
O professor revelou ainda que nessa área a empregabilidade é elevada. “Para se ter ideia, nos quatro últimos semestres, nas turmas que estão à noite só tem dois estudantes que não estão trabalhando, e é porque não querem. Eles recebem propostas constantemente e optaram por ficar estudando. Desses quatro últimos semestres, 70% estão estagiando, mas 30% já estão efetivados nas empresas”.
Um profissional que sabe lidar com dados
Atualmente, o bem mais valioso do mundo são os dados e o cientista do consumo trabalha muito com dados e pesquisas. Andrade explicou que a coleta de dados acontece de uma forma muito orgânica, já que os celulares estão coletando nossos dados, assim como os aplicativos de música, os canais de streaming e o computador estão o tempo todo fornecendo dados.
Com tantas informações à mão é necessário que alguém analise e interprete esses dados, e há muitas formas diferentes de olhar para eles. É aí que entra em cena o especialista em ciências do consumo, que não vai necessariamente só trabalhar na coleta dos dados, mas, principalmente, interpretá-los.
Os diferenciais da ESPM
A ESPM tem um diferencial, que é a taxa de empregabilidade em todos os seus cursos. Há um diálogo constante da faculdade com o mercado, por meio de parcerias entre empresas e a instituição de ensino. O mercado está sempre atento ao que a ESPM está desenvolvendo e é frequente a contratação de ex-alunos.
A escola trabalha com tecnologia de ponta em seus espaços de ensino e aprendizagem e isso aumenta o engajamento maior dos estudantes. Na prática, significa salas de aula desengessadas do modelo tradicional e muito mais interativas. Segundo o professor, é uma maneira de a faculdade reconfigurar a todo momento a forma de ensinar e aprender.
Conheça a graduação em Ciências do Consumo da ESPM