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Conheça o programa de acompanhamento psicológico da ESPM

O PAPO é destinado aos estudantes e baseia-se em três pilares: acolhimento, acompanhamento e encaminhamento

 

O momento de transição entre o fim da adolescência e o início da vida adulta é um período delicado para muitas pessoas. É nessa fase que temos que fazer escolhas importantes, que podem definir o nosso futuro, enquanto lidamos com questões e sentimentos que nos deixam vulneráveis e mexem com a nossa saúde mental e emocional.

 

Nessas horas, é fundamental poder contar com o apoio de profissionais especializados, que ajudam a entender o problema e encontrar uma solução para ele. Sabendo o quanto isso é importante, a ESPM oferece o Programa de Acompanhamento Psicológico e Orientação (PAPO), um serviço gratuito para os estudantes. Nesse texto, Celso Alves Cruz, responsável pelo programa na ESPM-SP, explica melhor como ele funciona.

 

PAPO

O programa baseia-se em três pilares: acolhimento, acompanhamento e encaminhamento. Este serviço proporciona encontros terapêuticos, que são individuais e sigilosos, com um psicoterapeuta da Escola. O profissional fica à disposição do estudante para escutá-lo sempre que ele quiser conversar sobre as suas questões emocionais, relacionais e profissionais.

 

“O PAPO não é uma terapia no sentido estrito. Ele não substitui o que o estudante faz no consultório do seu psicólogo ou psicanalista. O fato é que os nossos estudantes têm seus sofrimentos e alguns deles tem a ver com a trajetória acadêmica, outros não. As coisas acabam se misturando e o estudante não tem consciência disso. Mas, em qualquer momento da sua trajetória, se ele tiver algum sofrimento que queira compartilhar ou estruturar, pode recorrer ao serviço”, explica Celso.

 

Os encontros, que têm duração de 1h e podem ocorrer tanto de forma online quanto presencial, acontecem somente se este for um desejo do estudante. “Ninguém na Escola vai falar ‘vá ao PAPO’. Claro que na nossa cultura, na nossa comunidade, somos muito atentos uns aos outros. Quando o professor nota que o estudante está com alguma questão ou o estudante o procura, o professor pode sugerir o programa”.

 

Além de conversar com o aluno, sem gerar nenhum tipo de relatório e de acordo com as diretrizes da LGPD, o PAPO também realiza outras atividades. Como, por exemplo, encaminhar o estudante para outros profissionais mais especializados da área da saúde, caso essa seja uma necessidade dele, e participar de gestões de crises.

 

“Esse é o nosso dia a dia. Mas, para além dele, muitas vezes a gente participa de gestões de crises. Às vezes algum estudante tem um caso muito específico, que cabe a um grupo de gestão da Escola discutir. Então, a gente se reúne e fazemos a gestão disso, dialogando até com a família do estudante, dando todo o apoio até que a crise se resolva. Além disso, quando alguma área da Escola, algum coordenador, precisa de apoio, procuramos fornecer, dentro da lógica do sigilo e do cuidado, escuta e acolhimento”.

 

Por que o PAPO é importante?

Segundo Celso, o PAPO é importante porque oferece para o estudante a segurança de saber que existe um serviço como esse. “É algo que dá conforto e ajuda na autoestima do estudante. Para aqueles que usam o serviço, eu acho que o PAPO tem o valor de ajudar a resolver uma questão. Eu tenho uma angústia e quero resolver isso. O lance é o seguinte ‘Estou com dor e como posso trabalhar isso?’ Então, ter esse espaço é muito valioso”.

 

O professor também destaca que o programa contribui para a resolução dos problemas antes que eles se agravem. “Ter um serviço que fornece um apoio para que esse estudante tenha um autoconhecimento e que possa ser cuidado em momentos de dor, de dúvida, de angústia, é algo que ajuda muito no dia a dia. Às vezes, coisas simples, quando são encaminhadas na sua origem, se resolvem, e não se tornam depois grandes problemas”.

 

Somando-se a todos esses benefícios, está o fato de que o PAPO também serve para fortalecer o vínculo do estudante com a ESPM. “Ter esse apoio gera um vínculo muito legal e realimenta o vínculo que o estudante já tem com a Escola. Ele se sente muito validado”, finaliza Celso.

 

Como participar?

Para marcar um encontro terapêutico no PAPO, o estudante deve se direcionar ao Serviço de Atendimento ao Estudante (SAE) e preencher um requerimento. Esse documento também está disponível no Canvas (plataforma digital da faculdade), na área específica do aluno. Após a aprovação do requerimento, o atendimento é marcado.

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Luanna Nery
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