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O que faz um publicitário: conheça a profissão

Coordenador de Comunicação e Publicidade da ESPM em Porto Alegre explica tudo o que você precisa saber sobre a rotina desse profissional

 

O que faz um publicitário? Essa foi uma das perguntas feitas a Alessandro Souza, coordenador da graduação em Comunicação e Publicidade da ESPM em Porto Alegre, no epidódio #74 do Primeira Jornada, podcast da ESPM que te prepara para o mercado de trabalho. O especialista explicou que esse segmento vive um momento fértil, já que o mercado mudou, e, consequentemente, a carreira tem mais possibilidades de trabalho.

 

Se antes a publicidade se restringia a campanhas e peças para jornais, revistas, rádio, TV e cinema, hoje as mídias são mais diversificadas. A carreira acompanhou essa expansão e, segundo Souza, é uma das mais horizontais que existe, porque lida com diversas fontes. Quem trabalha com publicidade precisa entender de arte, de estratégia e de tecnologia, por exemplo, e especialmente de pessoas.

 

“É uma profissão que lida com o ser humano e, para isso, se vale de conhecimentos transversais e essa horizontalidade é fabulosa”, comentou Souza. “Costumo dizer que é a única faculdade que permite que você tenha uma aula sobre fotografia e depois do intervalo de 15 minutos você entra numa aula sobre psicologia e vai estudar Freud. Eu costumo dar exemplos assim, porque isso tangibiliza muito o que é a nossa carreira”.

 

Profissional valorizado no exterior

A publicidade trabalha com construção de marca e marcas falam com pessoas. Por isso, os cursos de ponta são multidisciplinares e oferecem grande abrangência de saberes, que vão da redação de textos a finanças, formando profissionais completos, que sustentam cada vez mais e melhor a máxima de que a publicidade brasileira é de primeiro mundo.

 

No Festival de Publicidade Cannes, espécie de Copa do Mundo da publicidade realizada anualmente na França, o Brasil sempre está entre os primeiros países e é um dos mais premiados. Ou seja, o publicitário brasileiro é respeitado em todo o planeta. “Temos egressos da ESPM em diversas partes do mundo, nas maiores empresas do mundo, com premiações fabulosas. Algumas profissões são emblemáticas no Brasil e essa é uma delas. A gente tem as portas do mundo absolutamente abertas”, comentou o professor.

 

Em que áreas um publicitário atua

Um egresso do curso de Comunicação e Publicidade pode trabalhar em diversas funções:

 

  • Publicitário: trabalha em agência ou empresa.
 
  • Redator: redige textos de campanhas.
 
  • Filmaker: dirige os filmes para campanhas ou inserções nas mídias digitais.
 
  • Fotógrafo: produz material visual para campanhas e anúncios.
 
  • Produtor de som: cria o som da marca, ou seja, define a sonoridade da melodia, do jingle ou da narração de uma peça que a empresa quer passar para o público de acordo com seu perfil.
 
  • Social media: redige textos de campanhas e interage com o público nas redes sociais.
 
  • Analista de marketing: desenvolve estratégias para o ambiente digital e analisa seus resultados.
 
  • Analista de resultados: estuda retorno financeiro dos investimentos da marca em ações no TikTok, Instagram, televisão e portais de notícias.
 
  • Gestor de influencers: esse é um cargo novo, que busca os influenciadores alinhados com o tom da marca e define o horário das postagens e as plataformas que vão ser adotadas.
 
  • Roteirista de games: cria roteiros para jogos.
 
  • Organizador de eventos: concebe eventos de todo o tipo, dos pequenos, só para influenciadores e jornalistas, aos grandes, para centenas ou milhares de consumidores ao mesmo tempo.
 

“A nossa profissão realmente abraça várias áreas, então dentro da mesma turma de faculdade eu costumo dizer que a gente vai ter todos esses perfis e eu acho que é isso que a torna a profissão tão bonita, tão relevante e que ajuda as marcas a se desenvolverem”, disse Souza. Como consequência, há emprego, renda e possibilidades de trabalho diversificadas.

 

A carreira é flexível

Se o estudante gosta de comunicação e de entender como as pessoas se comportam e por que elas fazem as escolhas que fazem, ele vai se encontrar em alguma ou algumas das possibilidades de atuação citadas anteriormente.

 

São muitas interfaces e um aspecto positivo é que o trabalho não é rígido. Nada impede que o profissional comece numa área e depois mude para outra. “Eu, por exemplo, comecei atuando em criação e por uma circunstância da vida recebi um convite para mudar e ir para dentro de marcas, de empresas. Então, trabalhei tanto na parte criativa, quanto de estratégia. Isso não é uma barreira, a gente vai somando experiência e muitas vezes é isso que as empresas querem”.

 

Publicidade precisa de pessoas com repertório

A publicidade é um ambiente extremamente eclético e quem lida bem com isso acaba tendo uma carreira muito dinâmica. As experiências vão se acumulando e o profissional fica mais interessante por sua bagagem de conhecimento. Ele vai construindo habilidades e não necessariamente vai desenvolver todas, e o foco nem é esse.

 

Mesmo que não vá trabalhar como fotógrafo, é importante o publicitário saber o que é uma boa fotografia. Esse é o grande ponto. Quem tem o olhar para dizer se uma fotografia faz sentido para a marca é o profissional de comunicação e publicidade.

 

Cada vez que uma marca aparece para alguém há uma curadoria por trás do que é visto ou ouvido. A marca não está à toa naquele momento no TikTok, numa rádio ou no Instagram com aquele influenciador. Tudo foi pensado pelos publicitários que trabalham nos bastidores para que tudo funcione e transmita exatamente a essência da marca. Essa é a alma da publicidade, saber achar os caminhos que façam sentido e sempre de uma maneira ética e correta.

 

O que a graduação em Comunicação e Publicidade da ESPM oferece

É um curso robusto que prepara os estudantes para todas as áreas, já que as possibilidades de trabalho são diversificadas e horizontais. A faculdade tem uma relação forte com o mercado publicitário e todos os professores têm muita vivência prática no segmento.

 

O coordenador destaca também que todas as empresas que controlam as 25 marcas apontadas como as mais valiosas do Brasil no ranking da Interbrand, possuem ex-estudantes da ESPM em posições de liderança. E que boa parte dessas empresas colaboram em projetos em sala de aula com os estudantes dos três campi da faculdade (RJ, SP, POA). Ou seja, o mercado está dentro da sala de aula.

 

O curso conta com agências e empresas juniores e núcleos altamente qualificados para que, quando não está em sala de aula, o estudante possa trabalhar na área que escolheu, com orientação dos professores. Isso dá uma amplitude de atuação extremamente importante, porque num processo seletivo o preparo feito ainda na faculdade tem resultados positivos.

 

O projeto pedagógico diferenciado da ESPM também se traduz em nota máxima no Ministério da Educação. Entre os diferenciais, o curso também trabalha não só as hard skills, mas também as soft skills, que são as habilidades interpessoais que vão fazer a diferença no desempenho profissional. Afinal, não adianta dominar a técnica e não saber, de uma maneira bem simples e objetiva, lidar com pessoas. É necessário ter conhecimento humano, noções de liderança e capacidade de lidar com ambientes plurais.

 

O curso também contempla disciplinas eletivas e o estudante é direcionado para estudar as mais alinhadas com suas habilidades ou ele pode desenvolver uma nova habilidade. “Temos uma flexibilidade curricular que permite essa composição de disciplinas e isso é muito elogiado pelos estudantes. Acaba sendo um processo que abrange possibilidades das mais variadas, com diferenciais que tornam a nossa formação extremamente robusta e respeitada”, explicou Souza.

 

Saiba mais sobre a graduação em Comunicação e Publicidade da ESPM

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Roberta De Lucca
Jornalista colaboradora do Núcleo de Conteúdo ESPM
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SEED Program

ESPM, em parceria com a Gorom Association (https://gorom.org/en/), está promovendo uma colaboração acadêmica que visa a desenvolver habilidades de empreendedorismo social, liderança e comunicação intercultural, o que permitirá um aprofundamento da compreensão do desenvolvimento de negócios globais a quatro estudantes selecionados para participar do programa, que se iniciou em julho e culminará em uma apresentação de resultados em dezembro de 2023.

O programa deste ano envolve a preocupação com a revitalização da economia local no Japão, país que tem enfrentado o envelhecimento da sociedade e a baixa taxa de natalidade e que, juntamente com outros fatores econômicos, tem imposto muitos desafios para o desenvolvimento dos negócios. Na edição deste ano, os participantes serão divididos em quatro grupos de pesquisa, envolvendo os setores de saquê, vinho, joias e têxteis, para desenvolverem soluções de propostas concretas de negócios.

Para isso, ao longo de cinco meses do programa, os participantes serão capacitados por meio de aulas, debates, realização de pesquisas e orientações, a desenvolverem suas propostas. Essas atividades serão realizadas online, mas, ao final do programa, será realizado o Study Tour ao Japão, que oferecerá uma oportunidade para os alunos levarem as habilidades e conhecimentos que adquiriram e aplicá-los de forma prática.

Serão cerca de 12 dias, em que os estudantes finalizarão as consultas e as pesquisas de campo, conversarão com especialistas, produtores locais e líderes comunitários antes da apresentação de suas conclusões, em um “Pitch Final” aos empresários e outros stakeholders-chave na cidade de Yamanashi, em dezembro de 2023.