Roberta Iahn, coordenadora do curso de Comunicação e Publicidade da ESPM Rio, analisou a campanha do Duolingo que anunciou a “morte” de sua mascote, a corujinha, em uma ação nas redes sociais. Em entrevista ao Jornal Agora, da Times Brasil – CNBC, Iahn destacou que a estratégia foi bem-sucedida por compreender profundamente seu público-alvo. “A marca conseguiu trazer essa linguagem, essa sensibilidade. Tem humor debochado e irreverência, além de provocar um tremendo engajamento.”
A especialista também analisou o comercial da Budweiser exibido durante o Super Bowl, em matéria para a Folha de S. Paulo. No filme, um cavalo da raça Clydesdale — símbolo da marca desde os anos 1980 — assume o papel de fiel companheiro de seu dono, um entregador de cerveja que perde um dos barris durante o percurso. Diferente de outras campanhas da Budweiser, o filme adota um tom mais conservador.
“O clima político atual [com Donald Trump no poder] é de ascensão de movimentos conservadores nos Estados Unidos, criando um ambiente mais hostil a temas relacionados à diversidade e inclusão. As empresas podem buscar evitar ruído e boicotes direcionando sua comunicação para abordagens mais cautelosas”, diz Iahn.