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O que faz um designer? Entenda a profissão

Design é uma carreira ampla e com possibilidades de trabalho em diversos segmentos. Conheça essas possibilidades 

 

Design é uma carreira que está em expansão e muitas pessoas têm curiosidade em saber o que faz um designer. Como a área cresceu muito, não é mais setorizada quanto ao nível de conhecimento que o profissional deve ter. 

 

Quem é desse segmento trabalha muito com UX, UI e design de serviços, mas na realidade a pessoa pode trabalhar com o que quiser, segundo Carolina Bustos, coordenadora da graduação em Design da ESPM em São Paulo. Ela foi entrevistada no episódio #75 do Primeira Jornada, podcast que te prepara para o mercado de trabalho, e explicou a carreira e o curso. Confira os destaques da conversa: 

 

Em que áreas um designer pode trabalhar

“Nessas áreas de todo um ciclo de vida, tanto de um produto quanto de um sistema de venda e posicionamento de uma empresa, esse profissional pode estar”, afirmou a coordenadora da ESPM. Para exemplificar, Carolina citou segmentos importantes que precisam de designers: criação, inovação, impacto social, marketing, design gráfico, estratégia, trade, design de serviços, design de ambientes e moda.

 

Com tanta variedade de possibilidades, a vantagem para quem escolhe essa carreira é que o designer não faz as mesmas coisas que todo mundo faz. É possível tentar sair da caixa, especialmente porque no mundo atual é fundamental tentar pensar em um sistema mais reverso para conseguir, de fato, inovar e atender a uma demanda que muitas vezes está escondida.  

 

O que um designer precisa saber

Uma vez que design tem diversas possibilidades de trabalho, e a inteligência artificial entrou definitivamente nesse universo e na vida das pessoas, é natural que o designer tenha que dominar a ferramenta. Afinal, a IA auxilia na execução de tarefas, fazendo com que o trabalho possa ser elaborado mais rápido e com mais informações.

 

O profissional tem que investir pesado em conhecimento, já que tudo que for superficial vai perder para a inteligência artificial. É importante se aprofundar e conhecer mais áreas e elas têm que ser interligadas. 

 

Um designer tem que entender de biomimética (área da ciência que observa a natureza para encontrar soluções), inovação, biônica e inteligência de materiais, entre outros saberes. “Quanto mais conhecimento eu tiver nesse sentido, mais inputs eu vou conseguir para estar à frente no desenvolvimento de projetos que realmente sejam inovadores e que trabalhem com bem-estar do ser humano”, disse Carolina.

 

Inovação e design

Inovação e design tem tudo a ver, por isso o designer é muito valorizado nas empresas. A professora citou como exemplo o banco Itaú. Segundo ela, a área de Inovação do banco tem 40 profissionais e todos são designers. 

 

O design permite conhecer um sistema de planejamento e projeto de uma maneira que nenhuma outra área trabalha. Para chegar onde a empresa deseja, o designer se envolve em todo o processo, desde o nascimento de um produto até o acompanhamento do sistema de produção. 

 

Ele trabalha em um formato multidisciplinar, avaliando vários aspectos, entre eles o impacto que a produção vai ter em relação à sustentabilidade e como vai ser o planejamento de vendas e de marketing para o lançamento do produto.

 

Como é o curso de Design da ESPM 

A graduação em Design da ESPM entrega para o mercado profissionais com uma formação muito abrangente. “Nosso novo posicionamento é design estratégico, porque ele vai permear várias áreas aqui dentro [da escola] que vão posicionar esse profissional para trabalhar nessas diversas áreas”, explicou a coordenadora do curso. “Não são todas as faculdades que te habilitam a trabalhar em diversas áreas. A ESPM, nesse sentido, tem uma expertise muito forte. Somos uma escola que nasceu da área do marketing, que conhece o mercado e isso faz uma grande diferença quando a gente fala de criação”.

 

O curso tem uma carga horária expressiva, 3.240 horas, e em 2025, a partir do quinto semestre o estudante vai poder escolher qual especialização deseja seguir – na ESPM, essa linha de formação se chama Minor. Carolina contou que a graduação oferecerá Minors nas áreas de Product Design, Light Design, Product Digital Design, Branding, Inovação Social e Fashion Business. São aditivos que vão além de questões mercadológicas, gestão, finanças e criatividade, e o estudante se especializa antes de concluir a graduação e ingressa no mercado de trabalho bem preparado.

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Roberta De Lucca
Jornalista colaboradora do Núcleo de Conteúdo ESPM
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SEED Program

ESPM, em parceria com a Gorom Association (https://gorom.org/en/), está promovendo uma colaboração acadêmica que visa a desenvolver habilidades de empreendedorismo social, liderança e comunicação intercultural, o que permitirá um aprofundamento da compreensão do desenvolvimento de negócios globais a quatro estudantes selecionados para participar do programa, que se iniciou em julho e culminará em uma apresentação de resultados em dezembro de 2023.

O programa deste ano envolve a preocupação com a revitalização da economia local no Japão, país que tem enfrentado o envelhecimento da sociedade e a baixa taxa de natalidade e que, juntamente com outros fatores econômicos, tem imposto muitos desafios para o desenvolvimento dos negócios. Na edição deste ano, os participantes serão divididos em quatro grupos de pesquisa, envolvendo os setores de saquê, vinho, joias e têxteis, para desenvolverem soluções de propostas concretas de negócios.

Para isso, ao longo de cinco meses do programa, os participantes serão capacitados por meio de aulas, debates, realização de pesquisas e orientações, a desenvolverem suas propostas. Essas atividades serão realizadas online, mas, ao final do programa, será realizado o Study Tour ao Japão, que oferecerá uma oportunidade para os alunos levarem as habilidades e conhecimentos que adquiriram e aplicá-los de forma prática.

Serão cerca de 12 dias, em que os estudantes finalizarão as consultas e as pesquisas de campo, conversarão com especialistas, produtores locais e líderes comunitários antes da apresentação de suas conclusões, em um “Pitch Final” aos empresários e outros stakeholders-chave na cidade de Yamanashi, em dezembro de 2023.